segunda-feira, 11 de julho de 2011

Capoeira na capoeira

Fotos e texto | Rafael Caetano 

Capoeira sobre a sombra de um Jequitibá ancestral

O Grupo Igualdade realizou uma roda de capoeira em solidariedade à luta dos moradores e do Museu do Horto no domingo, 10 de julho, em meio a uma reserva de Mata Atlântica na localidade conhecida pelo Jequitibá ancestral que guarda o lugar. Veja aqui a Galeria de fotos.

Durante o evento, Laura Olivieri, doutoranda em Historia pela PUC-Rio e representante do Museu do Horto, falou sobre a importância da preservação do patrimônio histórico e cultural que se encontra na comunidade do Horto.
Segundo Laura, o Horto guarda ruínas de Senzalas e de Casas Grandes que são chaves para entendermos melhor o período escravista brasileiro.
Hoje os moradores do Horto são ameaçados de despejo pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro http://www.museudohorto.org.br/ ).
   


Origens de um nome
Capoeira é um lugar dentro da mata em que a vegetação é rasteira, o que forma uma clareira natural dentro da floresta. 
Geralmente é encontrada em regiões onde havia quilombos e serviam como lugar de culto e reuniões dos povos negros.


Mestre Camurça, fundador do grupo Igualdade, conta que o capitão do mato costumava caçar os negros que fugiam para os quilombos e nessa caça o capitão do mato acabava levando a pior.
Quando ele voltava para a Casa Glande dizia: “Apanhei na capoeira”, nessa historia estar uma das origens do nome Capoeira como luta de resistência dos povos negros.

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